O narrador-personagem vive uma vida monótona, no seu cotidiano de afetos reduzidos, onde nem mesmo os demais personagens são nomeados, demonstrando assim uma reduzida importância deles em sua vida.
Numa narrativa poética este narrador vai sendo introduzido e sendo percebido como portador de uma mente fraca, que sempre bambeia e tropeça entre o real e o imaginário, como se fosse justamente as coisas oníricas um refúgio e alívio para a sua existência.
O foco da narrativa ganha destaque...
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