Erguer e destruir

Erguer e destruir Paulo Sales


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Erguer e destruir





As crônicas de Paulo Sales carregam a profundidade do lirismo no aprofundamento da reflexão sobre a vida, sobre as angústias do homem, sobre o destino, ao mesmo tempo em que, com recursos do vasto campo do conhecimento da cultura, da arte e a história o autor reforça os vínculos intelectuais que lhe permitem uma grande indagação sobre o viver. Erguer e destruir salienta a cada crônica, as belezas da existência, com todos os seus antagonismos, evidenciando que na passagem do homem sobre a Terra, é deixando um rastro de ambiguidades, como efeito contrário ao caos interior humano; ao mesmo tempo que o homem tem a sua disposição, as belezas dos detalhes da vida, não é capaz de saciar-se nesta contemplação, acabando por destruir, aquilo que ele próprio edifica.

Nestas crônicas, temas como Morte são encarados por meio de analogias, como em Xeque-Mate, com a alegoria de um jogo de xadrez, o autor compara a existência, com todos os seus desafios, quedas, altos e baixos, a uma tentativa de vitória contra um destino já traçado desde o nascimento, cujo fim último culmina para a morte. A perplexidade do autor frente a finitude do humano soma-se ao seu sentido desnorteado frente as tantas questões humanas irresolúveis, a tristeza, o fim do prazer, a limitação. O material da crônica de Paulo Sales é lírico em sua essência, porque no levantamento daquilo que reside nas camadas mais densas do pensamento humano, está a beleza estética da sinceridade encontrada no descamar das várias camadas superficiais, acumuladas na alma humana, como meio de fuga ao que verdadeiramente importa, os afetos, o amor.

Crônicas / Ficção

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