Esaú e Jacó (Grandes Obras da Língua Portuguesa)

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Penúltimo livro de Machado de Assis, publicado em 1904, "Esaú e Jacó" retoma a melancolia e o lirismo da sua primeira fase de produção literária e reflete com maestria sua ambígua posição política. Com personagens muito próximos da vida real, é narrado em 3ª pessoa pelo Conselheiro Aires, que é amigo de Natividade, mãe dos gêmeos Pedro e Paulo, que divergem em tudo - "os dois lados da verdade". Os irmãos são opostos e concorrentes na vida e na política. O autor fala de um tempo de grande agitação política, da abolição da escravatura, do encilhamento, do Estado de sítio e, principalmente, faz críticas à Proclamação da República.

Ficção / Literatura Brasileira / Romance

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rebeccavs

on 28/2/20

Anos atrás (em 2017), quando comecei a ler alguns romances machadianos, deparei-me com “Esaú e Jacó” e pensei que se tratava de uma explicação bíblica amplificada e detalhada. Todavia, enganei-me e, ao ler sua sinopse, vi que se tratava da rivalidade entre dois irmãos por uma mulher. Ao começar a leitura, esperei bastante (em minha concepção e grande paciência, foram mais de 9 meses de gestação) pelo nascimento dos gêmeos Pedro e Paulo. Achei bastante interessante o fato citado pe... leia mais