Escravidão, mestiçagem e histórias comparadas

Escravidão, mestiçagem e histórias comparadas Eduardo França Paiva...


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Escravidão, mestiçagem e histórias comparadas





A vida de negros e de mestiços – escravos, libertos e nascidos livres – na América portuguesa, na América espanhola, bem como nas áreas francesas e holandesas do continente, em cidades européias e em regiões africanas, é o foco central desse texto. O período a ser examinado estende-se do século XVI ao XVIII e, às vezes, entra pelo século XIX. As dimensões espacial e temporal são, certamente, muito amplas e o objetivo de abarcar toda essa extensão, é claramente pretensioso. Contudo, não é tarefa impossível e isso depende muito do método de pesquisa e de conceitos-chave que permitirão viabilizar reflexões e argumentos tão abrangentes, sem correr o risco de grandes generalizações e de invenção de contextos históricos inexistentes, práticas que uma antiga história comparativa acabou executando, instituindo-se, inclusive, como modelo científico absolutamente confiável. Nesse caso, e em última instância, uma linha evolutiva da História, lastreada em crenças civilizacionais e em rígidas hierarquias sociais e culturais, que estabelecia modelos históricos ideais e serem perseguidos pela humanidade, condicionava toda a trajetória histórica e, portanto, permitia as grandes comparações entre o que não era comparável, pelo menos não o era dessa forma. Não é esse, evidentemente, o propósito desse texto.

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Gabriel Valença
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03/02/2012 17:20:23