Escritos sobre história é dividido em três partes e traz reflexões e críticas do pensador alemão Friedrich Nietzsche acerca da importância do estudo da História para o homem moderno.
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O primeiro artigo – Fatum e história – foi escrito em 1862, época em que o jovem
Nietzsche, então estudante no ginásio de Pforda, começava a se interessar pelos
trágicos gregos, pelos românticos modernos e por estudos relativos à História e ao Cristianismo. No texto, as considerações de Nietzsche tratam, além de uma forte suspeita lançada sobre a razão, da necessidade de outros critérios de avaliação para a religião histórica do Ocidente; e, ainda, falam da ideia do “eterno retorno”, que prefigura uma visão da História como um “grande relógio” cujos ponteiros estão sempre indicando um recomeço.
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Na II Consideração Intempestiva, o autor faz uma crítica do historicismo. Ataca,
especialmente, a filosofia da História de Hegel e dos hegelianos, e também condena as visões cientificistas da História. A questão que está em jogo no escrito é o valor ou não valor da História para a vida humana. Já a terceira e última parte do livro traz fragmentos e aforismos do filósofo sobre o tema; são pequenos ensaios e trechos de obras consagradas – dentre as quais Assim falou Zaratrusta, O Anticristo e Ecce Homo –, que se relacionam com assuntos abordados nos textos anteriores, como o valor da História e o sentido histórico.
Filosofia / História