Espirais do conhecimento

A Gestão do Conhecimento, embora muitos a considerem um modismo, sempre foi crucial em todas as civilizações; porém, nunca de fácil compreensão, por envolver conceitos controversos, de definição complexa e práticas difíceis de avaliar. Talvez, por isso, esse assunto atraia palpiteiros, vendedores de panacéias, nostálgicos humanistas, praticantes pragmáticos, estudiosos e críticos das organizações. Não é o caso desta obra, que arrisca atender a tantos públicos distintos, como mentores e talentos ávidos por compreender processos educacionais e pessoas que gerenciam conhecimentos nas organizações - profissionais de recursos humanos, tecnologia de informação, finanças ou estratégia. O livro alcança ainda pesquisadores e profissionais cujo valor deriva especificamente de seu conhecimento e interessados por temas como aprendizagem e competências profissionais.

A obra está dividida em cinco partes. A Parte 1 contextualiza o tema e a Parte 2 explora a dimensão do indivíduo como agente do conhecimento, servindo-se da Espiral do Conhecimento como elemento estrutural. O conhecimento grupal e a criação, codificação, compartilhamento e apropriação coletiva de conhecimentos é abordada na Parte 3. A Parte 4, a maior do livro, enfoca a dimensão organizacional e, embora se baseie em contribuições da aprendizagem organizacional, também se dedica à Espiral do Conhecimento, que nas organizações difere da espiral grupal e da individual. A Parte 5 completa o livro, envolvendo a ampla dimensão social, pressupondo que na sociedade também ocorre a Espiral do Conhecimento. A obra é concluída com reflexões sobre a atitude aprendiz e propõe um modelo de sistema de aprendizagem organizacional.