Caracterizando-o como “um discurso mítico,” Jean Baudrillard prossegue, neste ensaio brilhante, desmontando a figura poderosa e sedutora de Michel Foucault. Em um torrent de haikus, que agora podem ser visto como classicamente baudrillardianos, arrasta os conceitos de Foucault de repressão, de sexualidade, de produção, do consumo, e da história a uma intensa, e frequentemente cômica, reversão das forças. Excedendo os limites da crítica literária ou filosófica, Baudrillard escreve além do horizonte do pensamento político e num espaço de especulação fantasmática, finalmente “usando” terminologias e o significado público de Foucault para lançar sua própria forma da claridade oculta, filosófica.