Este livro sobre a ativista e intelectual Beatriz Nascimento traz à superfície aquilo que estava soterrado sob camadas de uma história que aceita/recusa as narrativas que lhe convém. Eu sou Atlântica reveste-se, assim, de um duplo papel. Um é simbólico, porque evoca o reconhecimento, propõe-se a colocar nos autos, como dizem os juristas, a trajetória de uma mulher negra que contribuiu significativamente para a luta antirracista no Brasil.
O outro é prático, posto que oferece um conjunto de textos sobre racismo, sexismo, quilombos, dominação e identidade, que serve de orientação teórico-prática e metodológica para organizações sociais envolvidas com relações raciais e de gênero no Brasil. Nesta publicação, a história se refaz e nos permite renovar a nossa ação política.
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