Livro direcionado aos magistrados, pais, advogados, psicólogos, psicanalistas, assistentes sociais e demais operadores do direito.
O livro fornece subsídios para que os profissionais envolvidos neste tipo de atuação: advogados, promotores, juízes, psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais ou outros, analisem com isenção e façam uma investigação profunda não só dos acusadores, mas também dos demais familiares.
É preciso ressaltar, deixar bem claro, que este livro não tem por propósito proteger os reais abusadores. O abuso sexual existe sem distinção de idade, raça ou classe social, sendo cometido principalmente por familiares ou pessoas próximas ao menor. O tema "abuso sexual" mobiliza emocionalmente as pessoas, porém os profissionais devem tratá-los com independência de caráter e eximir-se de suas crenças em busca da verdade. A postura do avaliador deve ser a de um investigador que não assume nada. Apenas segue as evidências, respeitando as partes envolvidas. A crença automática na acusação não é um sinal de cuidado e carinho para com a criança, e sim, um comportamento anti-profissional, que ferirá tanto a criança quanto a justiça. Profissionais não devem ser defensores da criança, mas sim, pesquisadores da verdade.
A acusação de abuso sexual é assustadora por que tem o poder de comprometer de forma profunda a estrutura emocional de uma pessoa. Adulto ou criança.