"a manga chupando o cão
não deixou um só fiapo
não era lua cheia
nem sentiam saudades
os ossos enterrados pelo cão
em pleno quintal
na noite anterior
a manga não era rosa nem espada
mas chupou
chupou o cão até o caroço
a manga era carlotinha
e recendia com violência
machucadora, cheirava alto
derrubando os sentimentos do cão
a manga chupando o cão
jogou os dentes sobre o telhado
mas abriu toda a gengiva
sobre o meu peito"...
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