Os contos de Elias José, em Fantasia do olhar, tentam se aproximar dos quadros de Aldemir Martins, propondo ao leitor um jogo e diálogo entre texto e imagem. As duas linguagens formam uma rede, que se completa com a interpretação pessoal do leitor. São dois textos dependentes e, ao mesmo tempo, independentes no contexto do livro. O escritor cria cenas, personagens e lugares que permitem ao leitor visualizar também a narrativa do que a imagem mostra. O mundo real se mistura com a matéria do sonho e da poesia.