Febre de bola

Febre de bola Nick Hornby


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Febre de bola





Nas suas memórias de torcedor fanático, Nick Hornby conta como se tornou um apaixonado pelo futebol, o que a obsessão pelo time do Arsenal significou em suas escolhas e por que ele considera esse esporte uma metáfora perfeita da vida.

Aos onze anos, Nick Hornby foi levado pelo pai para ver um jogo do Arsenal pela primeira vez. O jovem, então entristecido pela separação recente dos pais e assolado pelas incertezas com relação ao futuro da família, ficou fascinado. Descobriu um lugar e uma comunidade que, como ele, não estava muito preocupada em se divertir, mas compartilhava algo bastante diverso: "O sofrimento como entretenimento era uma ideia completamente nova pra mim, e parecia ser alguma coisa pela qual eu estava esperando". Dali em diante, Hornby nunca mais deixou de assistir, no estádio ou na tevê, a uma partida do Arsenal e atrelar aos sucessos e fracassos do time as respostas que buscava para a própria vida.

Publicado originalmente em 1992, o livro se estrutura a partir de datas e placares de jogos ocorridos no intervalo de 24 anos, décadas que também marcaram a entrada gradual do autor na vida adulta e na literatura. O resultado são textos repletos de erudição e memória fotográfica, humor e uma sensação de que se está lendo o relato de uma obsessão incurável. Sem jamais cair num discurso esnobe - que diferencia os "pensadores" do futebol dos meros torcedores -, Hornby aborda com leveza e sinceridade temas espinhosos como a violência nos estádios, o surgimento dos hooligans e as relações ambíguas entre cartolas e torcida.

Como nos livros de ficção que viria a publicar mais tarde, aqui o autor já aponta seu plano literário, marcado por protagonistas que demoram a se despedir da adolescência para retardar a chegada à idade adulta, agarrando-se às expressões culturais de uma época que está prestes a terminar. Febre de bola venceu o William Hill Sports Book of the Year em 1992 e, em 2006, foi incluído no kit especial do sócio torcedor do Arsenal.

Com nova introdução do autor, comemorativa do vigésimo aniversário da edição do livro.

Biografia, Autobiografia, Memórias / Esportes / Literatura Estrangeira

Edições (3)

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Parem as prensas! Com o perdão do trocadilho, Primeiro às premissas: 1) Amigo meu, este não é um livro sobre futebol, de jeito nenhum. 2) Sob pena de tomar pedradas, me perdoem garotas, mas este é um livro que vocês talvez não entendam perfeitamente. 3) Como sói acontecer na grande maioria dos bons livros, é muito difícil ser taxativo sobre o seu tema. Neste aqui, como nos outros do Nick Hornby, saltam aos olhos dois, obsessões e universo masculino. Às explicações! Futebol não é u... leia mais

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Gabi
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29/06/2013 15:41:35
Alê | @alexandrejjr
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27/08/2021 14:30:53

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