Febre do Panamá

Febre do Panamá Matthew Parker


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Febre do Panamá


A história de uma das maiores realizações do homem




Aclamada pela crítica estrangeira, esta meticulosa e extraordinária obra do escritor Matthew Parker - apontada pelo jornal britânico Daily Telegraph como forte candidato a todos os prêmios de não ficção - conta de forma singular e impressionante a história de uma dos mais monumentais realizações do homem em todos os tempos - o Canal do Panamá.Em 1513, o conquistador espanhol Vasco Núñez de Balboa se tornaria o primeiro europeu a avistar o maior oceano do planeta e constatar que apenas uma estreita faixa de terra o separava do já cruzado - e razoavelmente conhecido - Atlântico. Era o início de um sonho que inflamaria monarcas, presidentes, homens de negócios e exploradores: encontrar uma hidrovia entre o Atlântico e o Pacífico. Quem a descobrisse estaria na vanguarda do comércio global e influenciaria o futuro de várias nações. Mas o que viria a ser considerada uma das artérias-chave do comércio mundial não estava nos planos da natureza. Cabia ao homem abrir o caminho, em um projeto iniciado pelos franceses, em 1880, e finalizado pelos EUA, em 1914. Obra tão ambiciosa quanto a construção das pirâmides: entre as duas colossais massas de água, montanhas, florestas e pântanos. As condições climáticas eram o pesadelo de qualquer engenheiro - oito meses por ano as chuvas caíam sem parar, tornando o istmo um dos lugares mais úmidos do planeta. Um verdadeiro inferno tropical, afetado, ainda, pela instabilidade política, a malária e a febre amarela.Milhares de homens trabalharam sob chuvas torrenciais e calor escaldante para quebrar a espinha rochosa que liga as Américas, muitas vezes sucumbindo às condições adversas de trabalho e clima, e aos males dos trópicos. Décadas mais tarde, com um saldo de 25 mil vidas perdidas - cerca de quinhentos homens mortos para cada 620 metros escavados - e várias outras irremediavelmente marcadas por mutilações e doenças, a primeira embarcação cruzaria o Canal do Panamá. Desde então, mais de um milhão de navios fizeram o mesmo, em uma média de 14 mil por ano. Apesar do aumento no tamanho das embarcações, 5% de todo o comércio marítimo mundial - e 12% dos navios norte-americanos - ainda passa por suas eclusas. Febre do Panamá é o relato minucioso dessa empreitada épica. Matthew Parker analisa não apenas o incrível feito de engenharia, mas as realizações financeiras, técnicas e até mesmo médicas que o tornaram possível. Disseca a assombrosa ambição por trás de todas elas, em um detalhado estudo da miríade de pessoas e planos associados ao trabalho, e captura a angústia dos envolvidos nessa tarefa. Descreve claramente o alto preço pago com vidas e os jogos diplomáticos para determinar o caminho e localização do canal. Trata, também, dos inimigos que a empreitada colecionou, abordando os interesses velados que temiam a mudança da geografia mundial.Parker revela, ainda, onde os franceses erraram e por que os americanos foram bem-sucedidos. E explica como a abertura do canal quase simultânea ao mergulho do Velho Mundo em um conflito mundial catapultou os Estados Unidos a uma posição de comando universal. Repleto de confidências, cartas, diários e memórias, mostra como uma pequena faixa de terra na América Central fez do mundo um lugar.

História / Literatura Estrangeira

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Muito legal!
on 13/11/13


Excelente livro, li algumas semanas antes da minha primeira viagem ao Panamá, muito interessante não só como documento histórico em estílo jornalístico, mas também como uma espécie de thriller de uma das maiores realizações de engenharia do século 20.... leia mais

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Marcos
cadastrou em:
04/02/2012 21:34:01
@wesleisalgado
editou em:
14/12/2023 14:42:59

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