Nada no universo permanece inalterado por muito tempo.
Mudanças em escala gigantesca marcaram o nascimento do Universo nos momentos que se seguiram ao Big Bang, e elas continuam dia após dia no interior e na superfície de estrelas e planetas.
Diversas forças subjacentes impulsionam essas alterações na matéria-prima do Universo.
Elas incluem forças universais, como as forças nucleares que mantém os átomos unidos e a gravidade.
Na Terra, incluem a vida.
A vida impulsiona a organização da matéria de formas que a distinguem das outras forças de mudança.
Uma de suas características especiais é combinar a matéria de modo que seja animada a partir de dentro.
É difícil definir a vida, mas é fácil reconhecê-la - as estruturas vivas são bastante diferentes das estruturas inorgânicas ao seu redor. Enquanto houver vida, elas continuarão a crescer e a se renovar.
E ainda têm o poder de alterar o ambiente.
Alguns cavam, outros constroem.
Apesar disso, as atividades dos animais raramente causam mudanças drásticas.
A única exceção a essa regra é a nossa espécie, Homo sapiens.
Desde que nós, seres humanos, surgimos, temos alterado profundamente a face do planeta.
Ao mudarmos o solo para adequá-lo às nossas necessidades, pusemos de lado outras criaturas.
Habitats desapareceram para dar lugar a lavouras e campos de criação de animais.
Nossa capacidade de utilizar o fogo tem exercido seu próprio impacto na atmosfera.
Ao queimar combustíveis fósseis e materiais orgânicos, como a madeira, acrescentamos dióxido de carbono e outros gases ao ar, o que alterou sua composição a ponto de desencadear mudanças nas temperaturas globais e nos padrões climáticos.
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