É de se imaginar a Foz do Iguaçu, virgem, os nativos e os primeiros colonos. Eu cheguei no final dos anos 70, tive a oportunidade, a olho nu, de entender o crescimento de uma cidade, conhecer sua gente e descobrir seu privilegiado modo de vida. Foz demarca em sua história, a referência limítrofe do Brasil, assistida pelo advento do posto militar avançado, que no início do século, fez dobrar a população. Setenta anos depois, com Itaipu, um evento semelhante, mas de efeito multiplicador impressionante. Neste exato ponto, devemos observar a importância deste trabalho de Perci Lima, que inaugura o registro pós Itaipu e nos trás, com riqueza de informações, uma Foz do Iguaçu que muito é lembrada pelos antigos moradores e testemunhas de seus ciclos, mas que lamentavelmente foi mal documentada.