Um livro filosófico sobre um dos maiores pintores contemporâneos. Deleuze analisa a obra de Bacon, não apenas por considerá-lo um grande artista plástico, mas, por encontrar no pintor irlandês um exercício do pensamento que pretende neutralizar a narração, a ilustração, a figuração.
• Situa Bacon na história da pintura, privilegiando Cézanne como o pintor de quem mais se aproxima pela importância que a sensação tem em suas obras.
• Apresenta sua originalidade em relação à pintura abstrata de Mondrian e Kandinsky e ao expressionismo abstrato de Pollock.
• Estabelece uma aliança entre Bacon e literatos como Kafka, Artaud, Beckett ...
"A singularidade de Bacon ... é apresentar uma figura não figurativa, desfigurada, deformada por forças invisíveis que vêm de fora. ... Deleuze chama a atenção para o fato de ele ser um pintor da força, da intensidade, ou para a preeminência existente em sua obra da força sobre a forma."
Roberto Machado - Departamento de Filosofia, UFRJ