Em busca da escuta do inconsciente, Freud apresentou a homens e mulheres, estarrecidos diante de sua ousadia, uma clínica revolucionária, que se embasava na cura pela palavra, na livre associação de ideias e terminava por trazer à tona conflitos que escapam à consciência. Passados tantos anos, seus conceitos foram lidos, relidos, revistos, esmiuçados, retalhados, ampliados, discutidos – e nem sempre entendidos. Pode-se concordar com Freud ou discordar, ou até mesmo odiá-lo, mas é impossível negar a importância de sua obra. Neste especial são apresentadas críticas e defesas que ajudam a entender as teorias psicanalísticas e sua enorme influência na cultura contemporânea.