Guia Politicamente Incorreto da História da América Latina

Guia Politicamente Incorreto da História da América Latina Leandro Narloch


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Guia Politicamente Incorreto da História da América Latina (Guia Politicamente Incorreto)





Novo livro de Leandro Narloch, escrito em parceria com o repórter Duda Teixeira, mostra verdades desagradáveis que os livros de história omitem

Continuação do sucesso editorial Guia politicamente incorreto da história do Brasil, o livro – que já está em primeiro lugar na lista dos mais vendidos da revista Veja - ataca figuras sagradas da América Latina e desconstrói velhos discursos que marcam a história do continente. Os principais alvos do Guia politicamente incorreto da América Latina são Che Guevara, Juan e Evita Perón, Simón Bolívar, Salvador Allende, Pancho Villa, os incas, os astecas, os maias e os rebeldes negros que protagonizaram a Revolução do Haiti.
O objetivo, mais uma vez, é expor os erros cometidos pelos heróis da bondade e as virtudes daqueles considerados vilões. “Não há aqui destaque para veias abertas do continente, mas para feridas devidamente tratadas e curadas com a ajuda de grandes potências”, diz a apresentação do livro.
Para cumprir a missão, o autor Leandro Narloch se aliou ao repórter Duda Teixeira, que há cinco anos atravessa fronteiras fazendo reportagens e entrevistas com os principais líderes políticos da América Latina.
O contato entre índios e europeus continua sendo um dos principais assuntos da série. Os dois autores mostram que boa parte dos povos indígenas, tanto nos Andes quanto no México, comemorou a chegada dos conquistadores espanhóis e a vitória deles sobre osimperadores nativos. Nos Andes, os incas impunham um império que levava povos andinos a fazer migrações forçadas e a aceitar símbolos religiosos estrangeiros. No México, os astecas criaram um estado de horror ao atacar povos vizinhos para conseguir vítimas de seus rituais de sacrifício. “É difícil encontrar, entre todos os continentes, entre todas as épocas, uma civilização mais obcecada por cerimônias de morte que os astecas”, afirmam Leandro Narloch e Duda Teixeira.
Para contar histórias ocultas da escravidão negra na América Latina, os autores se concentraram na Revolução do Haiti, de 1791, a única revolta escrava vitoriosa na América. Os jornalistas mostram que os principais líderes da revolução eram, eles próprios, escravistas. Atacavam grupos de negros para vendê-los como escravos em troca de pólvora e de dinheiro, aliaram-se a monarquias escravistas e reavivaram a escravidão quando tomaram o poder.
Mais que apenas acusar esses personagens, o livro traz análises do modo de pensar e do contexto decada época. O objetivo é explicar por que rebeldes e heróis tomaram atitudes que parecem tão estranhas aos olhos de hoje.
O maior destaque do livro foi reservado a líderes socialistas tão admirados hoje em dia, como Che Guevara, Fidel Castro e Salvador Allende. Os autores exploram uma grande contradiçãoenvolvendo o guerrilheiro argentino e seus fãs. “Che lutou contra as bandeiras que os seus admiradores mais defendem”, afirmam. O livro descreve as execuções sem julgamento promovidas pelo guerrilheiro em Cuba, a perseguição a jovensroqueiros, hippies e gays, a vontade de Che de começar uma guerra nuclear esuas trapalhadas econômicas que tanto mal fariam aos cubanos. “Quem nutre sentimentos politicamente corretos em favor da paz, dos direitos humanos e do bem-estar dos mais pobres precisa manter o guarda-roupa o mais longe possível do rosto de Che Guevara.”
Os leitores ficarão ainda mais surpresos com o capítulo sobre Salvador Allende e o golpe que o derrubou do governo do Chile, em 1973. Leandro Narloch e Duda Teixeira afirmam que, como Allende foi substituído pela cruel ditadura de Augusto Pinochet, acabou ganhando a aura de defensor heróico da democracia e da liberdade. Os autores mostram, no entanto, como o governo de Allende criou um caos econômico e institucional no Chile, a ponto de o Congresso do país e os órgãos máximos da Justiça declararem a ilegalidade daquela administração. Ironicamente, quem cumpriu a ordem de derrubar o presidente foi Pinochet, um general que haviasido promovido pelo próprio Allende u

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Débora Teixeira
cadastrou em:
22/05/2017 15:10:43

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