Helianto

Helianto Orides Fontela


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Helianto, na visão da própria Orides:

"Helianto, é uma produção sofisticada de uma aluna de Filosofia da USP – pois uma “professorinha” não tem status e nem apareceria – quero deixar claro que, em todos os meus livros, o nada jamais me interessou, e como poderia interessar a quem quer que seja? O problema sempre foi o ser, a forma, a palavra. O silêncio só entra devido ao impasse inevitável. Helianto: Hélios e anto, Sol e flor, terra e sangue, totalidade, círculo. Esta é a idéia mestra de Helianto, que por isto tem como epígrafe uma cantiga de roda. Reconheço que este é meu livro mais “bizantino”. No bom e no mau sentido. Esbaldei-me, usei e abusei de toda a tecnologia aprendida. Sim, li os concretos, mas... era tarde. A espinha dorsal já estava pronta e ereta, e outras influências só poderiam me atingir de raspão. Li Mallarmé, Baudelaire, Góngora. E bem pouco penetrou, o que eu já era, já era. É por isso que não sou nem nunca pude ser uma renovadora e, no máximo, adquiri maestria e forma própria de lidar com aquilo que recebi de meu meio social. Helianto comprova bem tanto a maestria quanto a limitação, mas creio que, na época, sua preocupação com a meta-poesia (a forma, a palavra) não estava tão defasada assim. Mas, apesar do patrocínio de Antonio Candido, o livro foi totalmente ignorado. Azar...Agora mudo de novo, de poeta lida só na USP para poeta conhecida pelo menos em alguns outros estados. Isto levou tempo a valer. ”

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