História da Historiografia

História da Historiografia Francisco de Assis Brasil


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História da Historiografia


Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia




Esta oitava edição de História da Historiografia marca o início de um
novo regime de periodicidade na publicação do periódico. Em vez dos dois
números anuais que vínhamos publicando desde 2008, passaremos a publicar
de agora em diante três números por ano. Por detrás dessa alteração
encontra-se menos a intenção de ampliar substancialmente o número de
textos publicados que a de melhorar a gestão do processo editorial e reduzir
o tempo de espera para a publicação.
Na presente edição, História da Historiografia publica 8 artigos acerca
dos mais variados temas historiográficos. O artigo de Fátima Fernandes
(UFPR) abre o volume com uma reflexão metodológica acerca do emprego
da prosopografia ao estudo de fontes medievais. Em seguida, Alécio Fernandes
(UnB) analisa criticamente a literatura sobre o Santo Ofício português, abrindo
uma promissora polêmica contra interpretações consolidadas do tema. Michel
Kobelinski (UNESPAR) trata das representações dos sertanistas paulistas por
textos historiográficos da segunda metade do século XVIII.
João de Azevedo e Dias Duarte (PUC-Rio) discute a teoria da
modernidade presente na obra de Reinhart Koselleck, enfatizando tanto a
análise, proposta por este autor, da constituição da moderna noção de tempo
histórico, bem como a sua crítica à instrumentalização política das filosofias
da história. O trabalho seguinte, de autoria de Flávia Varella (UFRGS), examina
a dimensão retórica da História do Brasil de John Armitage, à luz da hipótese
de que tal texto pode ser entendido como expressão de uma “historiografia
de presença”. A partir da mesma senda teórica, Eduardo Wright Cardoso
(UFOP) investiga, na historiografia oitocentista brasileira, enunciados
descritivos da paisagem nacional, elaborando o argumento de que estes
devem ser entendidos como “efeitos de presença”, no sentido teorizado por
Hans-Ulrich Gumbrecht.
Carolina Vianna Dantas (UERJ-FFP) debruça-se sobre dois importantes
periódicos culturais cariocas da primeira década do século XX, analisando
diversos registros historiográficos direcionados ao estabelecimento de uma
interpretação republicana da história nacional brasileira. Por fim, o texto de
Francisco das Chagas Santiago Jr. (UFRN) discute teoricamente a interface
entre historiografia e cinema, examinando paralelamente a incorporação do
cinema como objeto de estudo pelas historiografias francesa e brasileira. O
volume contém ainda 9 resenhas de livros historiográficos recentemente
disponibilizados ao mercado brasileiro, bem como uma entrevista com o
filósofo e historiador das ciências francês François Delaporte.
Registre-se que a equipe editorial recebeu com grande satisfação a
recente notícia da “promoção” do periódico à classificação Qualis B1 da Capes.
Por esta ocasião, gostaríamos de reiterar o agradecimento aos nossos
colaboradores (conselheiros editoriais, membros do conselho consultivo,
pareceristas ad-hoc e autores) pela dedicação empenhada ao nosso projeto
editorial coletivo, estendendo-o também aos nossos muitos e frequentes
leitores. Queremos que a História da Historiografia continue a funcionar como
um dos grandes fóruns da discussão historiográfica no Brasil. Pretendemos

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Edsondasilvacg
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02/06/2014 15:41:52

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