Em seu estilo robusto e penetrante, Tito Livio segue envolvendo o leitor no pathos solene da história pátria. Com a omissão de fatos que possam depreciar Roma, a idealização das grandes figuras politicas e o realce dado às personalidades exemplares, Livio ilustra costumes e qualidades dos homens que conduziam Roma a conquistar e ampliar o seu dominio.
Os livros XXVIII, XXIX e XXX trazem o final da terceira decada e, com esta, a figura de Cipião, o Africano, que, unindo-se a Masinissa, rei númida, vence Aníbal em Zama, Assenhoreia-se Roma no Mediterrâneo.
Com inicio em 200 a.C., no livro XXXI, temos, até o livro XXXIII, a guerra contra Filipe da Macedônia. Tito Qüincio vence o rei na batalha famosa de Cinoscéfales, na Tessália. Paz com Filipe; Grécia libertada.
Finalizando este quarto volume, veremos importantes questões sociais aqui documentadas: o acirrado debate pela ab-rogação da lei Ópia e a separação entre plebe e Senado, pela primeira vez, para assistir aos jogos. Sem discussões, é concedido a Flaminino o triunfo com vencedor de Filipe e Nábis da Lacedemônia: libertador da Grécia. Mas nem todos estão em paz: Aníbal une-se a Antíoco, rei da Síria, para preparar a guerra contra os romanos.