Abrangendo seis livros e cerca de quinze anos de História, etes quinto volume traz o final da "quarta década". Chegamos ao livro XL e ao ano de 179 a.C.
As grandes guerras continuam. Três grandes governantes são convidados pelos etólios a se voltar contra Roma: Filipe, rei da Macedônia, respeita o tratado de paz e se deixa ficar do lado dos romanos; Nábis, tirano da Lacedemônia, é assassinado; resta Antíoco. Contra o rei da Síria, Roma empreenderá a grande guerra nos livros XXXVI e XXXVII. A vitória de Lúcio Cipião, auxiliado pelo rei Êumenes, sobre Antíoco proporcionará ao primeiro o cognome "o Asiático", comparando-o ao irmão "o Africano" e, ao segundo, a expansão do reino.
Mas a vitória na Ásia não confere aos Cipiões apenas honrarias: os dois irmãos são processados sob a acusação de terem se apropriado de parte do butim de Antíoco. Públio recusa-se a responder a tal processo e se exila em Literno; Lúcio é preso.
Vem da Ásia, também, o gosto pelo luxo; e, da Grécia, o culto noturno da bacanais. Instigadoras de depravações, crimes e sublevações, são investigadas, reprimidas e eliminadas. E é contra todo tipo de corrupção que se fará famosa a posterior censura de Marco Pórcio Catão.
O livro XXXIX nos mostra o indigno fim de três grandes generais: Cipião, o Africano, morre no exílio; Aníbal, o Cartaginês, exilado e traído, toma veneno; Filopêmen, pretor aqueu, é envenenado.
E o livro XL encerra a década com intriga, assassinato e remorso. Enganado pelo primogênito Perseu. Filipe manda assassinar o filho mais novo, Demétrio. Arrependido, o rei ainda tenta impedir que Perseu suba ao trono. Sua morte chega antes, levando Perseu ao poder e retardando nova guerra entre romanos e macedônios.