História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial - Líderes - 06 - Patton

História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial - Líderes - 06 - Patton Charles Whiting

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História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial - Líderes - 06 - Patton





George Smith Patton, Jr. (11 de novembro de 1885, San Gabriel, Califórnia, EUA – 21 de dezembro de 1945, Heidelberg, Alemanha) foi o general do 3º Exército dos Estados Unidos da América durante a Segunda Guerra Mundial. Conhecido como "Old Blood and Guts", era amado e odiado pelos seus soldados. Amado por tratar-se de um guerreiro nato e odiado pelo fato de ser rígido ao ponto de não admitir que seus soldados sofressem fadiga de batalha, "este é um santuário para guerreiros, tirem estes covardes daqui, eles fedem" declarou certa vez sobre internados por fadiga de batalha na tomada de Palermo ao visitar um dos hospitais montados para receber os feridos. Foi cotado para ser o líder da operação Overlord mas perdeu o cargo para o seu então vice-comandante Omar Bradley.

Patton comandou o avanço do 3º Exército dos EUA Operação Cobra durante os anos de 1944 e 1945, quando seus homens cruzaram a Europa numa velocidade espantosa, libertando cerca de 12 mil cidades e povoados.

Num curto espaço de tempo percorreram 2 mil quilômetros e reconquistaram 200 mil quilômetros quadrados de território. Patton e sua tropa fizeram 1,2 milhão de prisioneiros, deixando igualmente para trás 386 mil feridos e mais de 144 mil soldados mortos. Em resumo, retiraram de combate mais de 1,8 milhão de soldados inimigos. Estes números tão impressionantes muito se devem a dois dos principais traços da sua personalidade: a capacidade de liderança e a extrema ousadia para ignorar ordens superiores.

Por trás do general sisudo escondia-se um homem de contrastes. De um lado, um herói americano: patriota, casado, pai de duas filhas e um bull terrier - chamado Willie. De outro, um homem cheio de extravagâncias: falava francês, fazia poesias e gostava de desenhar seus uniformes, usava uma pistola Colt 45, com cabo revestido de marfim e suas iniciais gravadas em preto. Acreditava em reencarnação. Jurava ter lutado em Tróia, tomado parte das legiões romanas de Júlio César contra Vercingetorix, ter sido o comandante cartaginês Aníbal Barca e ter participado das guerras napoleônicas, orava de joelhos; como prova de sua religiosidade, pode-se conferir em seu livro autobiográfico, escrito durante as batalhas, intitulado"a guerra que eu vi", que certa vez pediu a um capelão que fizesse uma oração pedindo a Deus que melhorasse o clima, para que assim a operação prevista continuasse em andamento. Como tal oração de fato surtiu o efeito esperado, Patton condecorou o capelão alegando que este tinha "boas relações com ele lá em cima", mas xingava como um caminhoneiro.

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Mauricio
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30/07/2009 20:51:05

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