História Ilustrada da 2ª Guerra Mundial - Líderes - 19 - Stauffenberg

Nascimento: Alemanha, 1907 - Morte: Alemanha, 1944

Arma a qual pertencia: Wehrmacht/Cavalaria

Unidade a qual pertencia: Alto Comando da Wehrmacht

Ùltimo Posto Alcançado: Coronel

Palavras sobre este Combatente: Grupos de resistência tinham vindo a formar-se desde 1938, mas tinham estado divididos pelas suas ideias políticas, ignorados pela Inglaterra e pelos Estados Unidos, e marginalizados enquanto os exércitos alemães fossem vitoriosos. Sofreram um rude golpe quando Helmuth von Moltke e outros membros anti-Nazis da Abwehr foram presos no início de 1944, mas a sua noção de urgência foi despertada quando a derrota começou a aproximar-se.

A tarefa de Stauffenberg, após juntar-se ao grupo, era a de assassinar Adolf Hitler, a quem tinha acesso direto a partir de 1º de Julho de 1944.

Na sua quarta tentativa de assassinar Hitler, a mala, pouco antes de detonar, foi encontrada por um oficial que, julgando-a perdida, a colocou junto ao pé da mesa de mapas; ao ocorrer a explosão, a mala rebentou com parte da mesa, tendo a onda de choque sido absorvida pelo carvalho maciço. Do que foi chamado o "Golpe de Julho", resultaram ferimentos ligeiros dos estilhaços da mesa em vários oficiais, tendo Hitler saído ileso. Nessa mesma tarde, Stauffenberg, o seu ajudante Wener von Häften, juntamente com Beck, Olbricht, seu chefe de pessoal Coronel Albrecht e Ritter Mertz von Quernheim foram fuzilados. Nos meses seguintes mais de 200 pessoas foram executadas, incluindo Gördeler, Hassell, Moltke, e Berthold Stauffenberg. (Tretschkow suicidou-se, tal como Beck tinha tentado) e os restantes familiares vivos de Stauffenberg, incluindo a sua mulher Nina, que estava grávida, foram detidos em vários campos de concentração, tendo sido proibidos de utilizar o sobrenome “von Stauffenberg”, tendo a família reavido esse direito após o fim da Guerra.

Na Bendlerstrasse, antiga rua de Berlim onde estava sediado o edifício do Alto Comando alemão foi renomeada para Stauffenbergstrasse. Um monumento à resistência alemã está nessa rua e perto dela abriu em 1994 um museu em honra dos membros do "Golpe de Julho" e a toda a resistência contra os Nazis.

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