cientista meticuloso, os amigos que se encontram numa festa, o filho pródigo, o pugilista, o viajante distraído: personagens e situações em que se cruzam o cotidiano banal e a imaginação exacerbada, vizinha do alucinatório.
A metáfora da "mutilação" traduz a vida que se perde em meio ao sem-sentido do cotidiano e ao mesmo tempo se ganha quando a arte da palavra, levada a requintes, reduz a realidade à sua ossatura descarnada.
Histórias Mutiladas (Prêmio Governo do Estado de Minas Gerais de Literatura 2008) é a auspiciosa estreia, como contista, de um poeta consagrado e um crítico literário de renomada competência.