O Santo Padre tem falado com freqüência do tema dos santos como nossos “amigos e modelos de vida”. Em correspondência a essa preocupação, reúnem-se neste volume algumas das homilias, meditações e artigos que publicou sobre diversos santos quando ainda era arcebispo e cardeal. Em vista da próxima visita de Bento XVI ao Brasil e da canonização do primeiro santo brasileiro, Frei Galvão, este tema ganha ainda uma atualidade especial. “O exemplo dos santos constitui para nós um encorajamento a seguir os mesmos passos, a experimentar a alegria daqueles que confiam em Deus, porque a única verdadeira causa de tristeza e de infelicidade para o homem é o fato de viver longe de Deus”.
O Papa insiste em que a chamada à santidade está dirigida a todos os cristãos: “Ser santo significa: viver na intimidade com Deus, viver na sua família. Esta é a vocação de todos nós, reiterada com vigor pelo Concílio Vaticano II”. A santidade é, pois, uma meta que deve ser proposta de novo a todos os homens, independentemente da sua situação vital – “também o matrimônio cristão é a pleno título vocação para a santidade” – ou da sua fraqueza pessoal: os santos “são homens como nós, com problemas também complicados. A santidade não consiste em nunca ter errado ou pecado”. Por isso mesmo, “todos podemos aprender este caminho da santidade”.
Ao apresentar-nos essas figuras, a sua intenção é que, “contemplando o exemplo luminoso dos santos, desperte em nós o grande desejo de ser como os santos, felizes por viver próximos de Deus, na sua luz, na grande família dos amigos de Deus”.