Indio na Cultura Brasileira

O Indio na Cultura Brasileira examina a herança, o legado indígena sempre presente no cotidiano de cada brasileiro: quando comemos farinha de milho, mandioca, aipim, batata-doce ou batata-inglesa; quando tomamos suco de caju, guaraná ou mate; quando fumamos um cigarro ou quando tomamos um ônibus que roda sobre pneus de borracha.
Todas essas plantas foram tiradas do estado selvagem, selecionadas geneticamente durante gerações, para serem, por fim, regularmente cultivadas.
A proposta do livro é explicitar a contribuição do índio não só no que se refere à domesticação das plantas, mas de inúmeros outros aspectos, vigentes, ainda hoje, no modo de ser do sertanejo, do caipira, do caiçara, do gaúcho e, principalmente, do caboclo amazônico. Grande parte da população do Brasil interiorano utiliza técnicas de subsistência, cura suas enfermidades e alimenta sua fantasia segundo pautas herdadas dos nossos primeiros habitantes.
O livro divide-se em duas partes. A primeira discorre sobre o manejo da natureza, por parte de grupos indígenas da Amazônia, para dela extrair o necessário à vida. A segunda trata do que restou da cultura indígena no Brasil moderno: no conhecimento da flora e da fauna, nas técnicas agrícolas e artesanais, na culinária, na arquitetura popular, na medicina rústica e no folclore, tudo isso refletido na língua que falamos.

Sociologia