Em 2198 um revés mudou a realidade mundial de forma esperada, inesperada e assustadora. E com o Brasil não foi diferente, tempos escuros dançaram sobre o território até que a consciência humana finalmente compreendesse que precisava evoluir e respeitar, por assim dizer, mas quando foi que isso significou a inexistência de problemas? Há algo sob a sombra do berço esplêndido e tudo está relacionado.
Ena nasceu neste mundo consciente e finito. Sua mãe Naira ajudou a fundar o CCDP e seu pai, o Alto Oficial Amir Dias era um Resgatante.
O atentado de 2396 ao CIA mudou tudo, seu pai morreu como herói e caso foi arquivado nas sombras do tempo. O passar dos dias nada trouxe além de culpas indiretas sobre um grupo que só veio a crescer no decorrer dos anos em oposição ao controle biométrico e outras coisas.
Agora Ena é uma mulher forte e focada, mas aquele dia a persegue, a impunidade vez ou outra ressoa nos temporais sem aviso que visitam os distritos.
O mais importante a saber é que em sua mente foi encerrado o destino de todo um país e para alcançar a verdade que ainda ignora existir, Ena precisa alcançar o seu objetivo... se tornar uma oficial das Forças Distritais do Brasil.
A busca por essa lembrança mudará tudo, para além do seu controle e de si mesma, mas para entender, ela deve retroceder aquele dia, o atentado, e compreender a profundidade do provérbio africano Sankofa que se manterá onipresente até o fim, pois... Nunca é tarde para voltar e apanhar o que ficou para atrás.
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