"Brother Assassin". Era um mundo morto - a sua superfície queimada pelas máquinas da destruição. E quando ela fora queimada, também o tinham sido nove décimos da população do planeta.
Mas em baixo, atrás de quilômetros de rochas, o décimo que sobrevivera, lutava com uma calma fantástica para proteger os restos da sua existência.
Para alguns, a perda fora demasiada e a memória desaparecera, misericordiosamente. Mas para a maioria o tempo era um crepúsculo constante, dedicado a responder ao final e definitivo ataque das máquinas da destruição.
As máquinas apenas precisavam de tempo para se apoderarem de Sirgol. E o tempo era aquilo de que elas mais dispunham. Aquilo que melhor podiam dominar.
Eis o tema de IRMÃO ASSASSINO, a sequela de AS MÁQUINAS DA DESTRUIÇÃO, de Fred Saberhagen, tão emocionante como essa obra inesquecível.
Introdução:
Irmão Assassino é a sequênciade As Máquinas da Destruição - a magnífica obra de Fred Saberhagen que constituíu o anterior volume da Colecção Argonauta. Mas o seu estilo é muito diferente, mostrando a flexibilidade e a muito alta categoria do autor. Se As Máquinas da Destruição eram um relato épico, mas friamente seco, porque supostamente feito através de uma raça diferente da humana, Irmão Assassino foi escrito numa linguagem rica. Não apenas de palavras mas também de ideias. É, mais uma vez, uma história de destruição, uma história da luta entre as máquinas da morte e o desejo de viver. Mas, como sempre, uma história profunda - terrivelmente humana.
Ficção científica