Justiça e Democracia

As sociedades contemporâneas são pluralistas e devem permitir a convivência de culturas ou grupos muito diversos. Como conceber um consenso democrático que respeite essa diversidade sem ser um simples encontro de interesses divergentes? Que base moral comum será necessária para que a confiança na justiça das instituições seja construída e mantida? Essas questões de atualidade, na encruzilhada da filosofia moral e da teoria política, são tratadas pelo autor nos artigos que ele escreveu entre 1978 e 1989. A perspectiva universalista e racionalista que ele propusera e outro livro é aqui duplamente aprimorada. O autor subordina o racional ao razoável tanto na concepção da pessoa quanto na dos bens primários que uma sociedade justa deve assegurar aos seus membros.