Lacan: a revolução negada

Lacan: a revolução negada Martin Mezza...


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Lacan: a revolução negada





“O ensino de Lacan foi dedicado à chamada reforma do entendimento e tinha como tarefa comprometer os psicanalistas com a mesma empreitada. Tal reforma exigia uma manobra: a subversão do conceito de sujeito vigente. E sua consideração, a partir de então, como efeito do significante. Lacan não duvida da necessidade dessa manobra, chegando à radicalidade de afirmar que não é possível funcionar no campo psicanalítico a não ser atribuindo ao conceito de sujeito um estatuto correto, a saber: considerá-lo, justamente, como efeito do significante.” Flávia Dutra -

“Pensar sobre as diferenças teóricas, escolher a partir de que sistema teórico vamos escutar nossos analisantes, implica estabelecer qual será a direção do tratamento e como vamos tentar intervir em seus sintomas. É preciso saber de nossa posição teórica, pois isso tem consequências. É o que cria a clínica.” Karime Colares -

“Afirmamos que o sistema teórico de Lacan deve ser entendido como uma revolução científica no campo psicanalítico. [...] A teoria de Lacan implica uma mudança holística, de significado, de metáforas, e é incomensurável com a teoria freudiana. Porém os esforços de nossa comunidade vão em sentido contrário, ou seja, ignorando esta incomensurabilidade, insistem em traduzir a teoria de Lacan no sistema teórico de Freud. [...] O freudolacanismo pode definir-se como uma linguagem neutra que leva a desconhecer a diferença radical que existe entre as teorias de Freud e Lacan.” Martín Mezza

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