O livro tem proporções iguais de história e de testemunho do jornalista, cobrindo o colapso da União Soviética em 1991. Com a cena inicial descrevendo a exumação de cadáveres de mortos no massacre de Katyn, o livro descreve as falhas presentes nos primeiros dias da rússia pós-comunista. Para isso, o autor usa de uma grande gama de personagens para mostrar as consquências modernas de incontáveis erros históricos e crueldades. Dentro da história, Remnick ilustra pesadamente o seu trabalho anterior à publicação, que era justamente o de correspondente em Moscou para o jornal americano The Washington Post. O livro venceu o Prêmio Pullitzer, na categoria "literatura de não-ficção", em 1994.