O jornalista Humberto Rodrigues foi preso e condenado por um crime que não havia cometido. Coube-lhe - até ser absolvido, um ano e meio depois - viver dias terríveis nas celas do maior presídio da América Latina, o lendário Carandiru. Dessa tragédia nasceu um livro no qual, com um estilo que lembra Graciliano Ramos, mas menos amargo, o autor nos emociona com uma revelação surpreendente - no meio do inferno e convivendo com monstros, ele conseguiu, de forma comovente e bela, encontrar resquícios de esperança e humanidade.
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