A utopia do carnaval sem fim

A utopia do carnaval sem fim Bernardo Almeida


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A utopia do carnaval sem fim





Um gênero quase aforístico, em seus breves poemas. Uma ramificação poética que combina elegância realista, crueldade e filosofia da existência. E, finalmente, poemas-narrativas, que nos apresentam destinos ou fatias de vida de personagens astutos, em luta contra uma sina oposta. Nesses longos discursos poéticos, às vezes, confissões em várias partes, Almeida desenvolve e expõe um conjunto de sensações ricas e difíceis de definir - como evidencia a extensa série de palavras ou qualificadores, que busca transformar o todo em profusão, localizando-o o mais próximo possível de si. Além de especificar ou enriquecer o pensamento, essas acumulações também têm um valor estilístico. Elas combinam a concisão dos versos e o florescimento das assonâncias, numa poesia oral, numa sucessão de ladainhas que estão profundamente enraizadas no espírito – e se estabelecem lá, como um incentivo para entender a dureza e a complexidade de um mundo irredutível, onde o amor é uma luta. E, como toda filosofia se baseia na vida, Almeida apresenta a realidade dos humildes, humilhados e ofendidos, com os quais ele se encontra – e cuja concepção de existência ele revela. [Por Athanase Vantchev de Thracy]

Poemas, poesias

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