PapoPalavra

PapoPalavra Edu Canto


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É com indizível prazer que escrevo estas breves palavras, expressando a alegria de assistir ao reconhecimento de um talento que há muito vejo desabrochar, produzindo frutos raros e cada dia mais maduros. Venho há anos acompanhando com entusiasmo e constante incentivo a verve de Eduardo, por considerá-la uma inestimável contribuição para a poesia nacional. Inicialmente por meio de passos tímidos – “a palavra canta ao menino / encantado com suas memórias”–, sua criação poética foi gradualmente se desenvolvendo e aprofundando, culminando nesta coletânea. Durante as diversas leituras que dela fiz, sempre “encontrava” Fernando Pessoa, em sua busca por sentir tudo de todas as formas. Em PapoPalavra, deparei-me com a mesma ânsia de experimentar e sentir a palavra até o infinito: “Na busca à palavra / encontrei-A viva / dura / congelante / como a vida”. Lançando mão de recursos sensoriais (“não sei, sinto / simplesmente”), Eduardo parte rumo à grande aventura de desvendar esse mistério congelante, (re)visitando-o e traduzindo-o, ora de forma lúdica, explorando sons, combinando-os de inúmeras formas, ora viajando por diversos falares brasileiros, numa constante intersecção de sensações, refletidas num “espelho in-verso”. Regozijo-me, assim, por assistir ao nascimento de mais uma obra que veio indubitavelmente enriquecer a poesia brasileira e que certamente renderá novos e brilhantes frutos.

Poemas, poesias

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