Cheia de Vida: Respiração Ovariana, Alquimia Feminina

Além de estimular a reflexão quanto ao feminino e ao masculino em sua contínua busca de equilíbrio, o livro propõe um olhar crítico com relação às doenças contemporâneas – ovário policístico, mioma, endometriose, histerectomia, amenorreia, dismenorreia, metrorragia –, consequências inevitáveis dos alterados padrões femininos e masculinos assumidos pela sociedade atual. Dada a atual falta de espaço e tempo, o corpo de muitas mulheres grita por meio de sintomas, como as dores físicas, o que a leva a um repouso forçado. Muitas de nós não ouvimos os chamados do corpo, e simplesmente nos calamos diante dos sintomas. Retiramos cirurgicamente um órgão com a intenção de remover nossas dores e, assim, poder voltar ao ritmo frenético da vida. Mas isso não resolve nada – o sintoma continua ecoando seu grito interno, cada vez mais alto e mais forte – e tudo isso apenas para que olhemos para nós mesmas. A mulher é um mundo integral e abundante, portadora de vida e morte em um único corpo, cíclico e rítmico, em plena integração com a natureza.

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O sistema de Respiração Ovariana Alquimia Feminina, para mim, é uma filosofia de vida. Com ele, aprendi a conectar meu corpo ao centro da terra e dela receber nutrição. Aprendi, também, a expandir meu coração e banhar minha sexualidade de amor e pureza, limpando memórias de dor dos meus seios, ovários e útero.

Firmada em minhas raízes, aprendi, ainda, a voar para mundos sutis sem perder meu equilíbrio. Posso fundir-me com o outro e manter-me fiel a mim mesma. Posso render-me ao fluxo da vida e ser penetrada de consciência divina. Assim, coabitam em mim, mesmo que por um instante, o sol e a lua, masculino e feminino, intuição e instinto. E sou uma: comigo mesma, com o outro e com a existência! (Izabela Melo)

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