Sinopes
Arquitetura de sonhos, colhedora de frutos, flores selvagens e percursos ímpares, sempre banhada por uma transgressora audácia de imagens naturais, doçura pólen palavras-almas que ressurgem num suspiro de estrelas, num oásis de fim de tarde.
Sei como tocar as folhas e com que nervuras compor a canção de um nome. O teu. Amado ou não. Tu, que me seduzes com a vasta versatilidade do mundo. Tu, o livro onde durmo o que conheço. Tu, tinta e cor de todas as minhas searas. O decurso pleno das noites e dos dias. Tu.
Tere Tavares
Ensaios