Quem nos salvará de nós?

Quem nos salvará de nós? Elis Franco


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Quem nos salvará de nós?





Ao percorrermos as páginas desse livro, aventuramo-nos em um exercício de alteridade e, nesse esforço constante de entender o universo ao nosso redor a partir da perspectiva do outro, ampliamos a nossa perspectiva sobre o mundo e vislumbramos o verdadeiro significado de conviver. Como disse Drummond, essa é das tarefas mais complicadas, “A dificílima dangerosíssima viagem de si a si mesmo”. Talvez difícil e perigosa, como diz o poeta, porque, e aqui recorro a um fragmento da crônica que dá nome ao livro, “...no fundo, nosso maior inimigo somos nós mesmos. Em nós moram as incertezas, as dúvidas sobre quem de fato somos. Nós somos a nossa maior perdição. E salvação também”. Então, se por um lado a leitura desse livro desperta-nos para o perigo que representamos para nós mesmos, por outro, aponta para o que pode nos salvar desse perigo. Não importa se está falando sobre relacionamentos amorosos, família, devassando os sentimentos mais íntimos ou apenas fazendo um exercício de metalinguagem, cada texto é uma viagem para dentro de nós, ao mesmo tempo em que nos convida a pensar e refletir sobre um contexto marcado por tantas contradições e conflitos de toda ordem. [...] Não importa o ponto de partida, a viagem pelo texto no fim resultará sempre recompensadora. É a literatura cumprindo seu papel de nos fazer sair plenamente de nossas moradas e de nos ajudar a ampliar a experiência de existir. [GLEIDSON AZEVEDO RAMOS]

Crônicas

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