Uma história de desastres – das guerras às pandemias – e o nosso fracasso em aprender como
lidar com eles
Desastres são inerentemente difíceis de prever. Mas, quando eles acontecem, deveríamos estar mais
bem preparados para enfrentá-los do que os romanos quando o Vesúvio estourou; ou os italianos quando
a peste negra aconteceu; ou ainda os russos quando Chernobyl explodiu. Afinal, temos a ciência e a
experiência do nosso lado. No entanto, as respostas de muitos países desenvolvidos, inclusive o Brasil, à
pandemia do coronavírus apontam para o contrário.
Um dos mais renomados historiadores contemporâneos, Niall Ferguson aproveitou o surgimento da
pandemia para analisar por que o mundo ainda não sabe enfrentar desastres. O progresso da ciência e da
tecnologia leva ao otimismo, como o próprio desenvolvimento em tempo recorde das vacinas provou.
A partir de análises do ponto de vista científico, econômico e geopolítico, o autor traça uma espécie de
“teoria geral de desastres”. E mostra como os políticos e a própria sociedade pode e deve responder
melhor.
História / Não-ficção