Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus

Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus Wesley Henrique Alves da Rocha


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Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus


Saltando os Muros da Subalternidade




O livro apresenta uma análise multidisciplinar da obra Diário de Bitita, da escritora afro-brasileira Carolina Maria de Jesus. A finalidade foi verificar como a escritora tomou a literatura como instrumento para saltar os muros da subalternidade, indo na contramão da homogeneidade (dominação) branca, masculina e de classe média da literatura. Assim, a escritora rompe com as estruturas de dominação que alicerçam a sociedade brasileira, embora a elite não estivesse tão interessada em ouvi-la. Além disso, refletiu-se sobre a situação da mulher negra e sua possibilidade/necessidade/direito de falar e ser ouvida. Sobre o autor Wesley Henrique Alves da Rocha é natural do interior de São Paulo e pisou em terras cuiabanas em busca de uma formação acadêmica, onde reside atualmente. E foi neste mesmo espaço, de aprendizados e desenvolvimento, que seu interesse pela literatura floresceu. Encantado pelas obras de Carolina Maria de Jesus, o pesquisador e escritor encontrou na literatura marginal-periférica uma nova possibilidade de compreender o mundo. É graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), é Mestre e Doutorando em Estudos de Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso (PPGEL-UFMT). Organizou os livros Escrever e inscrever-se: espaços de voz e resistência, Psicologia e Educação: teoria e prática e Descolonizando a Psicologia: contribuições para uma prática popular.

Biografia, Autobiografia, Memórias / História / História do Brasil / Literatura Brasileira / Política / Psicologia

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Resenhas para Diário de Bitita, de Carolina Maria de Jesus (1)

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on 9/4/22


Uma excelente pesquisa que analisa as obras de Carolina sob a perspectiva do pós-colonialismo. Fala sobre a escrita subversiva da autora, assim como traz uma análise do Diário de Bitita como gênero textual considerando-o uma autobiografia. Uma análise contundente que sugere várias referências já anotadas para continuidade na minha pesquisa. Recomendo!... leia mais

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Alex
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Alex
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