Salto Mortal

Salto Mortal Sandra de Castro


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Em "Salto Mortal", Sandra de Castro explora a construção de narrativas curtas e nos apresenta, em poucas linhas, apenas com palavras necessárias, recortes da vida capturada em seu aspecto cotidiano com o filtro do maravilhamento. Como na “Abelhinha”, somos atraídos por sua ficção que beira a poesia e acompanhamos, pelo olhar meticuloso da autora, o “baile” da vida num álbum de imagens ora lúdicas (o tubo de ensaio da fantástica “Fábrica de nuvens”), ora sentimentais (a declaração de amor amarrotada num poema que se deixa na mesa do professor de inglês). Como na poesia, dito e não dito se entrelaçam para dizer o insólito e apontar para o encanto fugaz do cotidiano – a beleza coreográfica do movimento do mundo. O mais emocionante nos contos de Sandra deriva de encontros com o inesperado e o assombroso: seja diante de uma máquina (“Massagem”) ou o próprio corpo (“Às tardes”) que não se comportam como deveriam, seja diante de pássaros majestosos e sonhos que perduram após o despertar (“Passarinho”, “Lar” e “Urubu”), ou o maravilhamento com as forças da natureza em “Rio”. Sobretudo, há o fascínio com a vida que teima em resistir, triunfa sobre a dor e segue o seu curso como a narradora em “Velha”: “Permanece o mistério de como foi que cheguei até aqui. A vida, caquética, apoiou-se no meu braço. Fiz o esforço que pude e, juntas, atravessamos a rua.”. [Coletivo Lendo Contos]

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