Memórias araucárias

Memórias araucárias Aline Sviatowski


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Memórias araucárias





“As coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”. Parece que esses versos de “Memória”, de Carlos Drummond de Andrade, foram feitos para dizer quase todos os textos da jovem ponta-grossense Aline Sviatowski, na medida em que paisagens muitas e diversas, que compuseram a infância dessa escritora, dominam as linhas bem escritas: a Ponta Grossa, os Campos Gerais, o gosto de corrimão de casa de polaco, o pierogue, as pêssankas, o perfume de jasmim, o cheiro de comida da avó com cuque, o olhar de revesgueio, “o palhaço é uma caricatura, quiçá um esboço, do que seria o mundo se você sorrisse de si”, um jeito certo de ouvir os Beatles (porque há um jeito errado), Walk of life” - a vida é maratona, pai!, a frequente Sofia e os ovos de Santa Clara, a menina com o bicho carpinteiro no corpo, o cuidado com os gansos!, a japona e a vina paranaenses, as pedras de Vila Velha, o Buraco do Padre, há paraísos perdidos no Paraná, você é uma tonga! , olha o trem! Passerà o menino, passerà a cicatriz e o sangue. Passerà tudo o que pulsa, afoita cerca. Passerà a infância. A memória, contudo, jaz (do latim jacere) no infinito. Aline Sviatowski tem um texto que cria um vínculo com o leitor porque fundamentado no carinho e na leveza com que escreve. Assim como os campos gerais abraçam Ponta Grossa, Aline abraça o leitor – “Pode procurar nos livros de História”. [Élio Antunes]

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