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Outro Sebastião Ribeiro


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De imediato, meus sentidos foram tocados por uma poesia que se afasta do óbvio, nessa procura das revelações dos mistérios. Eu costumo dizer: o poema deve ser uma esfinge, pronta para nos mostrar a voz do humano. É exatamente isso que acontece com Ribeiro. Ele é contido e certeiro. Soberano e encarcerado em cada página. Podemos perceber bem num trecho do poema "Pós": “Conte-me/ o que se fez da luta/ dos seus afluentes/ sob o andar dos cretinos / Revela-me/ a cor da tua agonia/ que gosto tinha/ a maçada denúncia/ de curto alcance”. As indagações preenchem a palavra coetânea como o cheiro de pão quente nas calçadas. Há um tom de reflexão ao longo da tecitura das metáforas. O poeta sabe temperar o implícito das manhãs (ao longo das ilhas). É um livro oceano. Naveguemos. [Paulo Rodrigues]

Poemas, poesias

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