Ninguém está olhando

Ninguém está olhando Luiz Gustavo de Sá


Compartilhe


Ninguém está olhando





Um motoboy se envolve num inusitado acidente, algo está para acontecer num dia ensolarado de praia, ou numa exposição de Modigliani, balas traçantes riscam o céu revelando diferentes realidades, uma desilusão amorosa é descontada numa travesti, a pandemia, a solidão urbana, o desejo reprimido de brincar, os barulhos, as memórias de paixões. O desfile de tipos e cenários é quase uma amostra de crônicas urbanas, naquela mínima fronteira entre o conto e a crônica literária. O autor, um premiado contista, de formação e atuação em área técnica e futuro historiador na sua biografia profissional, tem uma veia literária notável. Neste Ninguém está olhando, seu segundo livro (o outro, Parafernália, também de contos) mostra nossa contemporaneidade urbana brasileira confusa e complexa, de forma muito criativa, até se deixando levar pela prosa poética, com um sarcasmo de um observador arguto de costumes. Luiz Gustavo de Sá merece ser lido porque preenche, com seus contos, uma lacuna na literatura contemporânea em prosa no Brasil, porque sabe, como poucos, entabular uma prosa envolvente ao contar suas histórias ficcionais, continuando a arte ancestral, das mais primitivas na história do Homem, de contar histórias, algo que o brasileiro sabia trabalhar bem até os grandes cronistas e contistas deixarem o nosso cenário para o além. Temos nesse autor uma continuidade alvissareira. [Claudionor Aparecido Ritondale]

Contos

Edições (1)

ver mais
Ninguém está olhando

Similares


Estatísticas

Desejam
Informações não disponíveis
Trocam
Informações não disponíveis
Avaliações 5.0 / 1
5
ranking 100
100%
4
ranking 0
0%
3
ranking 0
0%
2
ranking 0
0%
1
ranking 0
0%

100%

0%

Penalux
cadastrou em:
30/05/2022 23:07:07
Penalux
editou em:
30/05/2022 23:07:27

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR