J.B. de Mello e Souza

O tempo se encarrega de apagar os vestígios de uma vida. Salvo a de homens e mulheres que, de alguma forma misteriosa, ultrapassaram os limites da própria existência e, no mister da ciência, da literatura, da arte, da política, deixaram impressas as digitais de sua história. Alguns têm seus nomes inscritos no panteão da História da Humanidade. Outros, como João Baptista de Mello e Souza (1888 – 1969), aguardam que mãos habilidosas revisitem o sítio arqueológico de sua existência e tragam o brilho e o valor humano de suas vidas! Foi exatamente esse o propósito da historiadora Sônia Gabriel quando ganhou de presente de Carolina Frick o espólio do renomado Professor Catedrático de História Universal do Colégio Pedro II. A talentosa pesquisadora apreciou fotos e documentos, as obras literárias do educador, e, magnificamente, reescreveu a trajetória dessa vida humana edificada no tempo e no espaço e que, desde a infância, encontrou no magistério a centelha de sua imortalidade. [Juraci de Faria Condé]

Ensaios