Terra sangria

Terra sangria Alexandre Marino


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Terra sangria





Terra Sangria é a expressão de um tempo sufocante, em que se perderam a saúde, a sanidade e as saídas. A poesia pulsa e torna-se ferramenta contra o pesadelo. A liberdade de sentir, a coragem de se expressar, até em momentos em que tudo parece inútil, levam ao poema. Sua lapidação é tarefa dolorosa, que paradoxalmente traz o alívio de todas as dores. E nos leva a enfrentar as adversidades com a energia retirada do mais fundo de cada um de nós — da poesia, do amor, da revolta, do que restar de esperança. Ou de um simples grito, vindo das entranhas, no meio da madrugada. Como um poema. Os poemas de Terra Sangria foram criados nesse tempo, sem a pretensão de fazer história. Cada um que zele por sua sanidade e vislumbre as saídas. Se a humanidade ainda é viável como espécie, como encarar esse mundo que desaba, implode e morre, seja na forma de uma criatura humana, animal ou vegetal? Ainda que seja possível a sobrevivência, em forma de uma semente ou minúscula chama? A resposta virá do olhar do leitor, que fará pulsar esse mundo massacrado que ainda respira, e com seu gesto de cumplicidade dará continuidade à lapidação da poesia. Eis o sonho que renasce, alimentado pelo calor provocado por aquela minúscula chama.

Poemas, poesias

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