O corpo do tempo

O corpo do tempo Luciano Mendes


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O corpo do tempo





Como a gente nunca sabe direito por onde andam os nossos sentimentos! Seriam estes sentimentos que nos invadem a todos, o justo pulsar da vida? O que aconteceu no nosso passado nunca será um dado. Toda família tem algo a esconder, do que se orgulhar ou envergonhar-se. Mas, desvencilhar-se disso, ou enfrentar, no presente, é sempre uma aposta. Ou tudo isso, conhecer ou esconder, seria, mais que uma aposta, uma opção? O esquecimento é uma condição da lembrança e um dos seus sentidos. E se hoje as respostas nos acalentam o espírito, deleitemo-nos com isso. A não ser no vivido, o tempo não tem sentido, e a memória é sua morada. Atravessar os umbrais do tempo, da memória e da história, eis aí uma arte! Assim como o morrer, ainda que disso a gente não fale no tempo presente. Por isso, escrevemos, às vezes sem saber, para elaborar o viver e o morrer. Palavrear a morte não evita o morrer-se, mas é um dos encantos do viver-se.

Romance

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