O médico e o poeta

Carlos Almir já possui seis livros, todos de poesias, três dos quais publicados pela editora nacional Penalux. São eles: "Poesias Perdidas"; "Simplicidade Poética"; "Tantos Mundos"; "Íntimas Palavras"; "O meu Engenho de Estrelas"; e "Vinte Vinte Um". Aliás, Íntimas Palavras ganhou versão em espanhol e foi lançado em circuito internacional na Feira do Livro de Buenos Aires, Argentina, em 2019, obtendo destaque igualmente na Feira Internacional de Frankfurt, ainda naquele ano. Agora ele faz uma curva acentuada em seu itinerário e contempla a nós, leitores, com um livro em prosa. Não uma simples prosa; é uma prosa que, graças à sua competência e mágica literárias, de forma fácil e suave, transforma um relato intimista, a relação paterno-filial, num tema de interesse comum, que nos inspira e que nos emociona. Confesso que eu me apaixonei pela figura de seu Antenor, o pai do Carlos, um médico dedicado, humano, humilde, da “velha e boa guarda”, cuja edificante trajetória, até para efeitos pedagógicos e de justiça, precisa ficar registrada, mormente nos tempos de hoje, tão necessitados de boas referências. Agora a sua história resta eternizada, em letras de ouro, pela pena talentosa e grata de seu filho Carlos, um dos mais expressivos poetas amazonenses da nova geração. [Júlio Antonio Lopes]

Romance