Em “Marília de Ninguém”, o leitor é imerso em um universo onde o ritmo e o tempo do instante ganham vida através de frases curtas e urgentes, proporcionando uma experiência intensiva e vertiginosa. A narrativa, habilmente decupada e fragmentária, flerta com a poesia, buscando incessantemente a palavra única e a frase insubstituível. Ana Jara, com maestria e imaginação, guia a narrativa para a dimensão poética da travessia e do fluir. “Marília de Nada”; se revela como uma obra que vai além das convenções, formando uma comunidade peculiar entre a autora e os leitores.
Ficção