Outras cores

Outras cores Orhan Pamuk
Orhan Pamuk


Compartilhe


Outras cores


Ensaios e um conto




Reunindo crônicas, entrevistas, discursos e pequenos momentos ficcionais, Orhan Pamuk, vencedor do prêmio Nobel de literatura de 2006 e um dos mais importantes escritores da atualidade, revela em Outras cores os bastidores de seu método literário.

Orhan Pamuk viu-se há alguns anos enredado numa trama de involuntária inspiração kafkiana. Após abordar, numa entrevista a um jornal suíço, o esquecimento deliberado do genocídio armênio promovido pela Turquia, Pamuk foi denunciado pela promotoria de seu país, acusado de "denegrir a identidade turca". O constrangedor processo que se seguiu é contado por Pamuk em Outras cores com o distanciamento irônico que a situação permite, pois o episódio foi felizmente encerrado com sua absolvição.

Essa e outras histórias, bem como numerosos fragmentos de natureza ensaística e reflexiva, compõem o vasto mosaico textual do livro. Resgatando as lembranças da infância em Istambul ou discutindo o atual "choque de civilizações", de que a Turquia é um posto de observação privilegiado, Pamuk compartilha generosamente com os leitores os bastidores de sua criação literária.

Obcecado pela exatidão na ambientação de seus enredos, o escritor revisita os lugares em que seus personagens transitam em romances como O livro negro e Neve. Posfácios, discursos e pequenos momentos ficcionais que, segundo o próprio Pamuk, não puderam ser aproveitados nos romances, são reunidos em capítulos curtos, por meio de conexões temáticas e cronológicas. Outras cores sintetiza os interesses multifacetados de seu autor, e ajuda a esclarecer os mecanismos de sua escrita premiada.

Contos / Ensaios / Ficção / Literatura Estrangeira

Edições (2)

ver mais
Outras cores
Outras Cores

Similares

(3) ver mais
O castelo branco
A casa do silêncio
Dicionário Kazar - Edição feminina

Resenhas para Outras cores (2)

ver mais
"Lendo Nobel": sobre o mundo colorido de um escritor
on 6/3/21


Poucos autores me chamavam tanto a atenção desde que comecei meu projeto “Lendo Nobel” que Orhan Pamuk. Talvez fosse a cultura, uma mistura ora intrigante, ora turbulenta entre ocidente e oriente, as aulas de arquitetura sobre a Turquia ou até mesmo a vontade de conhecer uma literatura tão diferente, pontuada em uma religião minoritária no Brasil. O fato é que eu comprava os livros de Pamuk torcendo para que os devorasse e se tornasse meu autor favorito. A leitura de “O castelo bra... leia mais

Estatísticas

Desejam31
Trocam1
Avaliações 4.4 / 17
5
ranking 61
61%
4
ranking 28
28%
3
ranking 6
6%
2
ranking 6
6%
1
ranking 0
0%

43%

57%

Helena
cadastrou em:
15/10/2010 15:06:52
Alê | @alexandrejjr
editou em:
19/02/2021 15:10:00

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR